sábado, 13 de junho de 2009

Oasis

Os pés cravados fundo na areia quente, a brisa leve, o sol queimando a pele. As costas no peito conhecido, a mão esquerda em laço. Jane Austin na direita e o pensamento leve.
De repente o bipe toca, o ar gela e o sono desce pelo edredom, escorre pela cama junto com o ar que no susto foge dos pulmões. Os olhos fecham e a pele parece não acreditar que foi um sonho.
Saudade do momento que nunca aconteceu, saudade de algumas palavras que eu ainda escuto no silêncio. Palavras sussurradas nas melhores horas, pelo melhor abraço.
Hora de voltar para a vida, pés no chão gelado, café no silêncio e se perder em livros. Mas não nos da Austin, hora de tentar esquecer e encontrar doutrinas, leis e normas.
Viver a vida que se tem e deixar o oasis para o travesseiro.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial